O CIRIEC Portugal e o CTC Autónoma, convergem através do empreendedorismo, da investigação, pesquisa e transferência de conhecimento na área da Economia Social. Na União Europeia a Economia Social é responsável por 6 a 8 por cento do seu produto interno bruto (PIB), tem cerca de 2,8 milhões de entidades e 13,6 milhões de trabalhadores, numa era de globalização digital onde as novas TIC’s são atributos fundamentais para se poder integrar a economia num único sistema de comunicação e informação e criar uma política financeira integrada, onde o mundo real e o mundo virtual coexistem, através da Inteligência Artificial e BigData.

A Economia Social, constitui pela sua natureza jurídica e organizacional e pelas suas atividades, um fator de inivação social. A Economia Social desempenha um papel fundamental através dos seus princípios e valores normativos de solidariedade, cooperação, reciprocidade, integração e inclusão económica, social e cultural, tendo como fins o desenvolvimento sustentável, o aumento do nível do bem estar, a promoção do emprego e o incentivo à participação democrática dos cidadãos e comunidades.

A Inovação Social não é apenas sobre a tecnologia de ponta, mas sim, sobre a resposta a problemas sociais, alteração das estruturas dos sistemas de inovação, sobre novas estratégias organizacionais e governabilidade pública e privada, sendo uma estrutura alternativa para a compreensão de criação de valor.

A psicologia comunitária deverá estar focada no processo de mudanças sociais e comportamentais inovadoras, que se baseiam em evidências científicas de eficácia, na criatividade e intraempreendedorismo, aproveitamento de talentos da própria organização através da ética e da responsabilidade social coletiva, nos desafios sociais que visam as alterações climáticas, a saúde, as parcerias e o desenvolvimento local onde a inovação social está ligada à gestão e ao empreendedorismo social.

No CIRIEC Autónoma a sua resiliência está incorporada nos seus métodos, projetos e serviços para promover a inclusão social económica e/ou institucional, reforçando as competências dos indivíduos.

As entidades da Economia Social poderão ser os catalisadores dessa Inovação Social, com a colaboração multidisciplinar entre as organizações, através da sua tecnologia e propriedade intelectual, como força motriz para uma economia rica na sua diversidade e no seu desenvolvimento humano, onde também, as políticas e recursos poderão ser direcionados para a atividade dessas entidades no mercado com fins sociais, e cujos benefícios de rentabilidade e competitividade que são característicos no mercado, estejam ao serviço da sociedade.