O CIRIEC e o CTC Autónoma, convergem através do empreendedorismo, investigação, pesquisa e na transferência de conhecimento na área da Economia Social, que é responsável por 6 a 8 por cento do produto interno bruto (PIB) da União Europeia, numa era de globalização digital onde as novas TIC’s são atributos fundamentais para se poder integrar a economia num único sistema de comunicação e informação e criar uma política financeira integrada, onde o mundo real e o mundo virtual coexistem, através da Inteligência Artificial e BigData.
A Economia Social, nomeadamente através da Inovação Social, desempenha um papel fundamental através dos seus princípios e valores normativos de solidariedade, cooperação, mutualidade, integração e inclusão cultural e social, com objetivos de desenvolvimento sustentável, aumento do nível de vida, promoção do emprego, incentivo à construção e participação democrata dos cidadãos e comunidades na sociedade.
A Inovação Social não é apenas sobre a tecnologia de ponta, mas sim, sobre a solução de problemas sociais, alteração das estruturas dos sistemas de inovação, sobre novas estratégias corporativas e governabilidade pública e privada, sendo uma estrutura alternativa para a compreensão de criação de valor.
A psicologia comunitária deverá estar focada no processo de mudanças sociais e comportamentais inovadoras, que se baseiam em evidências científicas de eficácia, na criatividade e intraempreendedorismo, aproveitamento de talentos da própria organização através da ética organizacional e com responsabilidade social corporativa, nos desafios sociais que visam as alterações climáticas, a saúde, as parcerias e no desenvolvimento local onde a Inovação Social está ligada à Gestão e ao Empreendedorismo.
No CIRIEC Autónoma a sua resiliência está incorporada nos seus métodos, projetos e serviços para promover a inclusão social económica e/ou institucional, reforçando as competências dos indivíduos.
A Economia Social poderá ser o catalisador dessa Inovação Social, com a colaboração multidisciplinar entre as organizações, através da sua tecnologia e propriedade intelectual, como força motriz para uma economia rica na sua diversidade e no seu desenvolvimento humano, onde também, as políticas e recursos poderão ser direcionados para a integração dessas entidades no mercado com fins sociais, e cujos benefícios de rentabilidade e competitividade que são característicos no mercado, estejam ao serviço da sociedade.